Escolhas
por Tati Souza
Escolhas, ai ai, escolhas. Escolhas geralmente são bichos de 7, 14, 21 cabeças. Isso ou aquilo? Esse ou essa? Agora ou depois? Você ou eu? Pois é, cada decisão tomada pode mudar o rumo de uma vida inteira e que dor pensar: “putz, eu não devia ter feito isso!” É horrível saber que você tinha dois caminhos e escolheu o pior deles. Mas acontece.
É ruim também quando você sabe que fez sim a melhor escolha, mas nada parece mudar. O importante, na minha visão, é ter alguma “certeza” de que agiu desse ou daquele jeito porque seu coração, mesmo não tendo cérebro, pediu. As mudanças sempre vêm, mesmo as mais demoradas. O que mata é a ansiedade e o medo, pois, geralmente, quando algo não acontece instantaneamente, parece que não valeu a pena.
Eu escolhi tantas coisas ultimamente... E que escolhas difíceis, doídas, sofridas... escolhas que ainda não sei se foram as melhores, mas quando a razão e a emoção se unem e mostram um caminho, não há porquê não acatar. Mudar dói e vez em quando pode mudar sua vida e de outras pessoas. No entanto, não adianta escolher a felicidade de alguém e deixar a sua para trás. E o caminho da felicidade tem muitos obstáculos. Esteja disposto, dispa-se de posse ou qualquer sentimento egoísta (por mais difícil que seja). Viva e deixe viver, mesmo que para isso, o sofrimento (passageiro) seja uma das escolhas principais.
9 de janeiro de 2011 às 23:25
é cruel ser egoísta, mas chega uma hora que não há mais nenhum caminho se quiser ser realmente feliz.