Relacionamento


Brigas: nem demais, nem de menos...
por Tati Souza

Todo mundo sabe que manter relacionamentos não é tão simples assim. Seja afetivo, familiar ou profissional, é essencial ter muita educação e respeito ao lidar com as pessoas. Para se relacionar de forma saudável, principalmente com seu marido ou namorado, é necessário ceder em alguns aspectos, abrir mão de alguns costumes, e isso precisa ser uma troca. Não adianta um dos lados mudar completamente a sua vida e o outro não, raramente esta receita dá certo.

Andei lendo por aí e descobri em um “site de mulherzinha” que brigas são normais em um namoro e mais, elas podem até ser saudáveis. O importante, segundo a psicóloga e terapeuta sexual Margareth dos Reis, é aprender a brigar, ou seja, saber falar e fazer com que o outro entenda o que você sente.

O que muita gente tenta, na verdade, é mostrar insistentemente o seu ponto de vista sobre as situações, o que não é o ideal. O que vale é demonstrar ao amado(a) o seu sentimento diante dos fatos. "O principal não é quem tem razão, mas como resolver os fatores que afastam um do outro... muitos casais não identificam os sinais de estresse e brigam sem chegar a conclusão alguma. Tem que identificar o que provoca desentendimento e aprender a abordar essas questões sem piorar ainda mais a situação."

É complicado, mas faz sentido. E alivia saber que brigar é normal e até necessário. Ainda nesse site achei algo bem legal: “A briga tem a função de definir o papel de cada um na relação, resolver problemas e aparar arestas.”

Vale lembrar que as crises são inevitáveis, ainda mais em relacionamentos longos. Todos mudam com o tempo e mudam durante o relacionamento. No início tudo é lindo, só conhecemos o que há de bonito no outro. A convivência muda tudo, os defeitos aparecem e geralmente é nesta fase que começam as discussões.

Seguem algumas dicas de postura na hora da briga, para que ao invés de acelerar o rompimento, ela seja uma aliada do casal:

- em vez de gritar, tente manter um diálogo descontraído, fale o que espera do parceiro e ouça as necessidades dele;

- não tente que o outro entenda o problema como você entende; em vez disso, demonstre como você se sente;

- fale dos problemas sem cobrar, culpar, acusar ou criticar;

- não fale "você não me liga", "você não me entende"; prefira "eu sinto falta de você", "eu gostaria que você ligasse" etc.;

- fale como você gostaria que a situação se resolvesse, sem críticas. Isso permite que o casal avalie alternativas e, JUNTOS, tomem uma decisão de comum acordo.


Não custa nada tentar, né?
Boa sorte!

1 comentários:

  1. Daniel Vidal disse...

    Dificil fazer as coisas assim .. rs

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